Agentes penitenciários buscam apoio na Câmara
Agentes penitenciários do Paraná estiveram na Câmara de Curitiba, nesta quinta-feira (19), e foram recebidos na presidência da Casa. A categoria entra em greve à zero hora deste sábado (21), conforme deliberado em assembléia realizada no dia 6 deste mês, em busca principalmente de melhores condições de trabalho. A adesão inicial, segundo o grupo, deve ser de 60%, com expectativa de crescimento ao longo da paralisação. Os agentes detalharam a realidade diária da profissão e entregaram documentos com as reivindicações à Câmara, que irá analisar o que estaria ao alcance do Legislativo.
Entre as solicitações, estão melhores condições de segurança aos agentes, reajuste salarial e descongelamento do adicional de atividade penitenciária, congelado há quase cinco anos. Também pedem aposentadoria especial, aumento do efetivo, manutenção dos equipamentos, adicional de insalubridade, efetividade no atendimento de saúde, criação de plano de carreiras e criação de quadro próprio, assim como cursos profissionalizantes e construção até mesmo de banheiros aos agentes e sala de aula para ressocialização dos presos.
A paralisação, de acordo com a pauta dos agentes, conta com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) e do Fórum das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos. A categoria já solicitou ao Ministério Público do Trabalho intermediação com o Estado sobre o efetivo mínimo necessário para que sejam mantidos os serviços essenciais e quais são estes serviços no sistema penitenciário.
Os agentes querem que o Estado proporcione condições “normais de vida” e reclamam que sofrem constantes ameaças de presos, dentro e fora dos presídios, além de serem os únicos do País que não têm autorização legal para porte de armas. Informaram, ainda, que mesmo os novos presídios não oferecem as condições mínimas de trabalho e segurança. Ao todo, são 3,5 mil agentes no Paraná, sendo 1,3 mil em Curitiba e região metropolitana, distribuídos em nove unidades na capital e outras 15 no interior.
Única alternativa
Em reunião da categoria no último dia 13, na Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, não houve avanços quanto às reivindicações. Sendo assim, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), em Curitiba, concluiu que a única alternativa seria a greve, pois os representantes do Estado teriam negado negociações.
Entre as solicitações, estão melhores condições de segurança aos agentes, reajuste salarial e descongelamento do adicional de atividade penitenciária, congelado há quase cinco anos. Também pedem aposentadoria especial, aumento do efetivo, manutenção dos equipamentos, adicional de insalubridade, efetividade no atendimento de saúde, criação de plano de carreiras e criação de quadro próprio, assim como cursos profissionalizantes e construção até mesmo de banheiros aos agentes e sala de aula para ressocialização dos presos.
A paralisação, de acordo com a pauta dos agentes, conta com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) e do Fórum das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos. A categoria já solicitou ao Ministério Público do Trabalho intermediação com o Estado sobre o efetivo mínimo necessário para que sejam mantidos os serviços essenciais e quais são estes serviços no sistema penitenciário.
Os agentes querem que o Estado proporcione condições “normais de vida” e reclamam que sofrem constantes ameaças de presos, dentro e fora dos presídios, além de serem os únicos do País que não têm autorização legal para porte de armas. Informaram, ainda, que mesmo os novos presídios não oferecem as condições mínimas de trabalho e segurança. Ao todo, são 3,5 mil agentes no Paraná, sendo 1,3 mil em Curitiba e região metropolitana, distribuídos em nove unidades na capital e outras 15 no interior.
Única alternativa
Em reunião da categoria no último dia 13, na Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, não houve avanços quanto às reivindicações. Sendo assim, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), em Curitiba, concluiu que a única alternativa seria a greve, pois os representantes do Estado teriam negado negociações.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba