Agentes de Trânsito são tema da tribuna livre

por Assessoria Comunicação publicado 22/09/2005 15h35, última modificação 01/06/2021 10h43
“Os agentes de trânsito são os funcionários públicos com maior contato com a população, realizando uma tarefa árdua e de suma importância”. A declaração é do vereador André Passos (PT), que convidou o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Trânsito, Transporte e Urbanização de Curitiba (SindiUrbano), Adilson Nunes, a ocupar o espaço da Tribuna Livre na sessão plenária desta quarta-feira (21), da Câmara Municipal de Curitiba. Passos ainda lembrou os presentes que os agentes de trânsito ficam, muitas vezes, à mercê de pessoas que, por motivos particulares, violam as leis do trânsito e que o papel desses agentes é justamente proteger a população e fazer as leis serem cumpridas.
Adilson Nunes destacou que nesta sexta-feira (23) será comemorado o Dia do Agente de Trânsito, proposto por  André Passos e aprovado pela Câmara de Curitiba. “A data traz a oportunidade de se estabelecer um debate sobre a importância dos agentes enquanto promotores da humanização do trânsito e chamar a atenção da sociedade quanto aos problemas enfrentados pela categoria”, afirmou Nunes.
Falou que as dificuldades que a classe enfrenta remontam à municipalização do trânsito em Curitiba, realizada às pressas em 1998, o que fez com que os agentes fossem às ruas despreparados. “Sequer dispúnhamos de uniformes”, lamentou o sindicalista.
Outros problemas enfrentados pelo agentes foram apresentados por Nunes, como o pequeno número de agentes atuando, o que acarreta sobrecarga e estresse aos que estão em atividade, e a ausência de mecanismos jurídicos, como o processo administrativo, que impede-os de ter o direito à ampla defesa em caso de queixas. Segundo o diretor, a falta de equipamentos adequados para realizar seu trabalho também faz com que inúmeros agentes sofram cm doenças ocupacionais (LER/DORT). “Viemos à Câmara para pedir ajuda aos vereadores, para que os trabalhadores não sofram riscos desnecessários”, concluiu Adilson Nunes.