Agências bancárias ignoram a lei dos biombos, diz Frote

por Assessoria Comunicação publicado 22/09/2010 16h25, última modificação 30/06/2021 16h12
Denúncias foram feitas na sessão plenária desta quarta-feira (22) pelo vereador Paulo Frote (PSDB), na Câmara de Curitiba, que pediu reforço por parte da fiscalização municipal, dos demais vereadores, da sociedade e da imprensa. Frote abordou a lei dos biombos, de sua autoria e em vigor desde 2008, em que ainda há agências bancárias que não instalaram as divisórias em frente aos caixas de atendimento. A medida representa maior segurança aos clientes, evitando que assaltantes observem a movimentação nos caixas.
O vereador lembrou que, por duas vezes, a Comissão de Segurança Pública da Casa fez visitas à diversas agências bancárias para verificar, notificar e multar quem não estivesse de acordo com a legislação. Para o parlamentar, bancos que não instalaram as divisórias estão sendo irresponsáveis com seus clientes e com a sociedade. “Esta lei é fundamental para a proteção do cidadão e deve ser cumprida”, disse.
Armadilha
Outro assunto comentado foi o assalto a uma senhora de 82 anos, em que levaram seus cartões de crédito, cartão da previdência e senha. Além de vários saques, Frote explicou que os assaltantes fizeram empréstimos no nome da pessoa no caixa eletrônico do banco, sem assinatura da contratante. Com isso, o banco não quer ressarci-la. “Empréstimos diretamente nos caixas eletrônicos são uma armadilha para os aposentados. É uma facilidade prejudicial ao aposentado e favorece os assaltantes”, considerou. As propagandas na televisão sobre empréstimos consignados aos aposentados foram consideradas de má fé e abusivas também pela vereadora Julieta Reis (DEM).
O último tema denunciado por Frote foram os serviços funerários, que devem obedecer ao rodízio para atender os chamados. A legislação já foi alterada para evitar este tipo de situação mas, segundo Frote, “o que se vê, principalmente na região metropolitana, são funerárias tentando burlar o rodízio do serviço, não optando pelas empresas de Curitiba”. As empresas concedem atestado de óbito e consideram que a pessoa faleceu em município da região metropolitana. “Isto é crime. Está havendo conluio entre o plano de luto e as funerárias e é preciso rever a legislação para evitar e punir estes casos”, afirmou.