Afinal, o que propõe o Plano Municipal de Educação?
O primeiro Plano Municipal de Educação (PME) elaborado exclusivamente para Curitiba será votado na Câmara de Vereadores na segunda (22) e terça-feira (23) da semana que vem – e precisará ser sancionado pelo prefeito até quarta (24). Mas, afinal, o que o documento propõe? Em uma série de cinco matérias – iniciada por esta – a Assessoria de Comunicação do Legislativo vai abordar as dez diretrizes, 26 metas e 337 estratégias elencadas no projeto, que pretendem melhorar a educação na cidade até 2025 (dez anos).
De acordo com o site da prefeitura, o documento (005.00129.2015) manteve-se “na forma como foi aprovado na Conferência Municipal de Educação” e é “resultado de uma ampla discussão entre o poder público e a sociedade civil”, que começou em 2013. O PME atingirá todos os níveis de ensino, do infantil ao superior, incluindo a educação especial e a educação profissional.
A “superação do analfabetismo” e a “universalização do atendimento escolar” são as primeiras diretrizes do plano, que também aborda a “promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental” e a “valorização dos profissionais da educação escolar básica”.
Mas ainda existem outras cinco: superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na superação de todas as formas de discriminação; melhoria da qualidade da educação; formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; fortalecimento da gestão democrática e dos princípios que a fundamentam; promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do município; e o fortalecimento do regime de colaboração. As metas e estratégias constam em um documento anexo ao projeto.
Para que possam ser executadas, as diretrizes, metas e estratégias deverão constar nos Planos Plurianuais (PPA), de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e nas Leis Orçamentárias Anuais (LOA), conforme o texto do projeto. Se necessário, deverão ser suplementadas pela União e Estado, em regime de colaboração.
Debate na Câmara
Nesta quinta-feira (18), as Comissões de Legislação e de Educação acataram o projeto, mas reclamaram do pouco tempo destinado ao debate na Câmara Municipal. A proposta foi protocolada pela prefeitura no dia 29 de maio e, por exigência do governo federal, deve ser sancionada até o dia 24 deste mês (prazo previsto pelo Plano Nacional de Educação, lei federal 13.005/2014). Ou seja, o Legislativo teve menos de um mês para o Legislativo analisar, discutir e sugerir alterações no texto.
Até as 17h30 desta sexta (19), haviam sido apresentadas 15 emendas à proposta de lei. Duas delas, uma supressiva (033.00016.2015) e outra substitutiva (035.00022.2015), são de Felipe Braga Côrtes (PSDB), que relatou o PME na Comissão de Legislação. Dentre outros pontos, o vereador quer alterar itens relacionados à identidade de gênero, com a justificativa de que a questão não consta no Plano Nacional de Educação.
Carla Pimentel é autora de duas emendas, uma supressiva (033.00021.2015) e outra substitutiva (035.00024.2015). Além de suprimir estratégias, a vereadora propõe modificações nas diretrizes do projeto. O Professor Galdino (PSDB) pretende tratar de “interculturalidade”, com a justificativa de “equilibrar o debate, para deixar claro que, por mais que haja retirada dos termos, não se está abrindo mão do princípio do respeito aos valores sociais, ao interculturalismo e às visões de mundo contemporâneas” (035.00023.2015).
As demais emendas são de Valdemir Soares (PRB). Assinadas por diversos vereadores, elas excluem e substituem trechos do plano relacionados a questões de gênero, identidade sexual e diversidade (033.00017.2015, 033.00019.2015, 033.00020.2015, 034.00041.2015, 034.00043.2015, 034.00044.2015, 034.00045.2015, 034.00046.2015, 034.00047.2015 e 034.00048.2015). Uma das proposições também exclui do documento a capacitação dos profissionais da educação para identificar casos de violência doméstica e sexual.
De acordo com o site da prefeitura, o documento (005.00129.2015) manteve-se “na forma como foi aprovado na Conferência Municipal de Educação” e é “resultado de uma ampla discussão entre o poder público e a sociedade civil”, que começou em 2013. O PME atingirá todos os níveis de ensino, do infantil ao superior, incluindo a educação especial e a educação profissional.
A “superação do analfabetismo” e a “universalização do atendimento escolar” são as primeiras diretrizes do plano, que também aborda a “promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental” e a “valorização dos profissionais da educação escolar básica”.
Mas ainda existem outras cinco: superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na superação de todas as formas de discriminação; melhoria da qualidade da educação; formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade; fortalecimento da gestão democrática e dos princípios que a fundamentam; promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do município; e o fortalecimento do regime de colaboração. As metas e estratégias constam em um documento anexo ao projeto.
Para que possam ser executadas, as diretrizes, metas e estratégias deverão constar nos Planos Plurianuais (PPA), de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e nas Leis Orçamentárias Anuais (LOA), conforme o texto do projeto. Se necessário, deverão ser suplementadas pela União e Estado, em regime de colaboração.
Debate na Câmara
Nesta quinta-feira (18), as Comissões de Legislação e de Educação acataram o projeto, mas reclamaram do pouco tempo destinado ao debate na Câmara Municipal. A proposta foi protocolada pela prefeitura no dia 29 de maio e, por exigência do governo federal, deve ser sancionada até o dia 24 deste mês (prazo previsto pelo Plano Nacional de Educação, lei federal 13.005/2014). Ou seja, o Legislativo teve menos de um mês para o Legislativo analisar, discutir e sugerir alterações no texto.
Até as 17h30 desta sexta (19), haviam sido apresentadas 15 emendas à proposta de lei. Duas delas, uma supressiva (033.00016.2015) e outra substitutiva (035.00022.2015), são de Felipe Braga Côrtes (PSDB), que relatou o PME na Comissão de Legislação. Dentre outros pontos, o vereador quer alterar itens relacionados à identidade de gênero, com a justificativa de que a questão não consta no Plano Nacional de Educação.
Carla Pimentel é autora de duas emendas, uma supressiva (033.00021.2015) e outra substitutiva (035.00024.2015). Além de suprimir estratégias, a vereadora propõe modificações nas diretrizes do projeto. O Professor Galdino (PSDB) pretende tratar de “interculturalidade”, com a justificativa de “equilibrar o debate, para deixar claro que, por mais que haja retirada dos termos, não se está abrindo mão do princípio do respeito aos valores sociais, ao interculturalismo e às visões de mundo contemporâneas” (035.00023.2015).
As demais emendas são de Valdemir Soares (PRB). Assinadas por diversos vereadores, elas excluem e substituem trechos do plano relacionados a questões de gênero, identidade sexual e diversidade (033.00017.2015, 033.00019.2015, 033.00020.2015, 034.00041.2015, 034.00043.2015, 034.00044.2015, 034.00045.2015, 034.00046.2015, 034.00047.2015 e 034.00048.2015). Uma das proposições também exclui do documento a capacitação dos profissionais da educação para identificar casos de violência doméstica e sexual.
Até segunda podem ser apresentadas outras proposições, que serão votadas uma a uma, junto ao projeto. Saiba mais detalhes do Plano Municipal de Educação:
PME: Atendimento escolar para todos e com qualidade
PME: Curitiba quer erradicar analfabetismo até 2025
PME: Plano aborda formação e valorização do professor
PME: Projeto prevê plano municipal para tratar da diversidade
PME: Curitiba quer erradicar analfabetismo até 2025
PME: Plano aborda formação e valorização do professor
PME: Projeto prevê plano municipal para tratar da diversidade
Acompanhe como foram os debates até agora na Câmara Municipal:
Comissões vão apresentar emendas ao Plano Municipal de Educação
Proposição bane debate sobre gênero da educação municipal
Câmara antecipa debate do Plano Municipal de Educação
Pedido de vista adia parecer ao trâmite do Plano de Educação
Secretária pede celeridade na aprovação do plano de educação
Plano Municipal de Educação tramita na Câmara de Vereadores
Secretária fala sobre Plano Municipal de Educação
Comissões vão apresentar emendas ao Plano Municipal de Educação
Proposição bane debate sobre gênero da educação municipal
Câmara antecipa debate do Plano Municipal de Educação
Pedido de vista adia parecer ao trâmite do Plano de Educação
Secretária pede celeridade na aprovação do plano de educação
Plano Municipal de Educação tramita na Câmara de Vereadores
Secretária fala sobre Plano Municipal de Educação
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba