Adoção de praças tem o apoio de vereador

por Assessoria Comunicação publicado 14/11/2007 18h10, última modificação 18/06/2021 07h42
O vereador Mario Celso Cunha (PSB) é um crítico do atual projeto de adoção de praças e logradouros públicos da forma como está contemplado na legislação. Segundo ele, a lei precisa ser alterada, possibilitando que empresas possam participar do programa com retorno, pois, do jeito que está aprovado, inviabiliza a adoção pelo custo e principalmente pelo que é oferecido em troca, pois as placas são pequenas, com dimensões que não contemplam um retorno para os investidores. A idéia é boa, uma vez que proporciona que a iniciativa privada possa participar deste processo de adoção, promovendo uma economia para a Prefeitura. Pelo projeto, as primeiras praças que podem ser adotadas por um ano são a Santos de Andrade, Zacarias, Carlos Gomes e Miguel Couto, conhecida como a Pracinha do Batel. Também está na lista o canteiro central da Avenida Visconde de Guarapuava. O projeto é conduzido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Segundo Mario Celso, a intenção é que espaços públicos sejam mantidos pela iniciativa privada, em troca de espaço para propaganda, sem descaracterizar as áreas. Além da manutenção obrigatória, os interessados podem apresentar outras idéias, como a inclusão de novos equipamentos, como bancos, luminárias, troca de piso e outras reformas.
O projeto estabelece que, em troca da manutenção, as empresas vão poder instalar peças publicitárias de 40 por 80 centímetros. Para as praças, foram definidas de seis a 12 placas, de acordo com o tamanho de cada uma. A adoção vale por um ano e as reformas ou a distribuição de novos equipamentos será acompanhada pelo Departamento de Parques e Praças da Secretaria.
Segundo o vereador, recentemente uma empresa adotou três relógios públicos, os das praças Garibaldi (Relógio das Flores) e Osório e o da Rua XV de Novembro. “Com a adoção de relógios, a Prefeitura economizará R$ 18 mil por ano, recursos que podem ser empregados em outros setores básicos da administração municipal, como saúde e educação”, concluiu.