Adiada criação do Polo Gastronômico do Alto Juvevê
Foi postergada por 15 sessões a votação do projeto de lei para instituir o Polo Gastronômico do Alto Juvevê. O requerimento pelo adiamento foi apresentado pelo próprio autor da matéria, o vereador Bruno Pessuti (PSD), durante a análise da proposição (005.00018.2017) na sessão plenária desta segunda-feira (15) da Câmara Municipal. Segundo o parlamentar, o texto deve ser melhor estudado pelo Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba).
“O Ippuc solicitou que eu retirasse o projeto por alguns dias para que pudesse rediscutir melhor a proposta, já que se trata de uma área grande. Não adianta brigar por um polo que não seja de interesse da prefeitura e depois a lei ser vetada pelo prefeito”, argumentou Pessuti. No ano passado, a Câmara já havia aprovado a criação do Polo Gastronômico da Itupava, no trecho entre a Prefeito Ângelo Lopes e a Schiller, no bairro Hugo Lange (lei municipal 15.010/2016).
De acordo Bruno Pessuti, a criação dos polos gastronômicos leva em consideração a vocação de cada área da cidade. “É um marco jurídico, que permite não só ao Poder Público, mas também que às associações de restaurantes a promover melhorias na urbanização”, frisou o vereador, citando as diretrizes do Plano Diretor de Curitiba (lei municipal 14.771/2015).
Segundo o texto, o Polo Gastronômico do Alto Juvevê deve abranger trechos dos bairros Cabral e Juvevê na avenida João Gualberto, entre as ruas Bom Jesus e Rocha Pombo; rua Rocha Pombo, entre a avenida João Gualberto e a rua Augusto Stresser; rua Augusto Stresser, entre as ruas Rocha Pombo e José de Alencar; rua Professor Arthur Loyola, entre as ruas Bom Jesus e João Américo de Oliveira; rua João Américo de Oliveira, entre as ruas Munhoz da Rocha e Reinaldo Egon Heindinger; rua Recife, entre as ruas João Américo de Oliveira e Bom Jesus; e rua Munhoz da Rocha, entre as ruas João Américo de Oliveira e Bom Jesus.
Em apartes, manifestaram apoio ao projeto os vereadores Maria Manfron (PP), Mauro Bobato (PTN) e Mauro Ignácio (PSB). Também tramitam na Câmara outros dois projetos de lei que criam polos gastronômicos em Curitiba - um no Água Verde (005.00017.2017), também de Bruno Pessuti, e outro na avenida Salgado Filho (005.00173.2017), de Helio Wirbiski (PPS).
Ordem do dia
Em primeira votação, foi aprovado por unanimidade, com 26 votos favoráveis, a denominação de logradouro público como Anor Rosso, por proposição do vereador Geovane Fernandes (PTB). Nascido em Criciúma (SC), mudou-se em 1957 para Curitiba, onde trabalhou na Polícia Militar do Paraná por 35 anos (009.00012.2017). “Uma pessoa muito simples, costumava andar de chinelo de dedo pela região [do Boqueirão]. Tinha 45 casas no bairro, alugava e não pedia avalista, alugava para todos, uma pessoa muito querida”, comentou Fernandes.
O plenário também confirmou, em segundo turno, com 25 votos favoráveis, a cidadania honorária de Curitiba ao advogado Antônio Francisco Corrêa Athayde (006.00003.2017). Natural de Ponta Grossa, ele é sócio e fundador de um escritório que atua nas áreas do direito civil, societário, trabalhista, tributário e ambiental, dentre outras.
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