Acordo do lixo livra cidade da calamidade, diz Mario Celso
O vereador Mario Celso, líder do governo na Câmara, destacou o acordo firmado entre a Promotoria Pública, Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Instituto Ambiental do Paraná, que vai permitir solucionar, pelo menos por enquanto, o problema do aterramento de lixo na cidade.
Pelo acordo, o lixo gerado pela população de Curitiba e de 14 municípios da Região Metropolitana vai ser depositado na nova área do aterro da Caximba. Finalmente o governo estadual entendeu o perigo que corria nossa população. Foi uma decisão inteligente, pois se o acordo não saísse corríamos o risco de uma calamidade pública, disse Mario Celso.
Conforme informações da Prefeitura, no acordo o Ministério Público cobrou uma participação mais efetiva dos municípios da Região Metropolitana na redução do volume de resíduos enviado ao aterro, através de processos de separação e reciclagem.
Segundo Mario Celso, o acordo foi providencial, posto que a velha área destinada ao lixo não comportava nem mais um descarregamento. A nova área foi preparada em caráter emergencial pela Prefeitura de Curitiba depois de esgotadas todas as negociações para construção de um aterro metropolitano. Temos que retomar essas negociações, pois esse novo espaço para depósito de lixo tem uma vida útil curta, afirma Mario Celso. Precisamos novamente envolver toda a comunidade num novo processo de discussão para termos uma área definitiva para o lixo da Região Metropolitana, disse o líder do governo.
De acordo com a Prefeitura, foram investidos pelo município R$ 5 milhões no preparo do local anexo à Caximba. O novo espaço tem 51 mil m² de área impermeabilizada e drenada para receber as 2,4 mil toneladas de lixo geradas todos os dias.
Curitiba foi a primeira cidade no Brasil a instalar um aterro sanitário para tratar lixo urbano. Sua capacidade foi projetada para durar 10 anos. Com programas de incentivo a separação e reciclagem essa vida útil pode ser prolongada.
O aterro encerra sua fase de disposição com 7,5 milhões de toneladas de lixo depositado em alturas de 35 e 55 metros. Assim como no primeiro maciço, a segunda etapa do aterro vai começar a ser selada com uma mistura de argila e terra. Na seqüência, ocorrerá o plantio de grama e de espécies de árvores nativas que suportem o ambiente, como bracatinga e aroeira.
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