Ações da Prefeitura combatem poluição

por Assessoria Comunicação publicado 30/11/2007 17h55, última modificação 18/06/2021 08h27
Conjunto de ações que está sendo adotado pela Prefeitura de Curitiba deverá reduzir a poluição na cidade e também os gases que provocam o efeito estufa, gerando o aquecimento global. Segundo o vereador Mario Celso (PSB), as novas obras viárias para desafogar o trânsito, o uso de combustível alternativo em ônibus da frota municipal, a criação de novos parques e as campanhas de estímulo ao uso do transporte coletivo deverão provocar uma redução na poluição de Curitiba.
Conforme o parlamentar, calcula-se que 60% da poluição atmosférica nas regiões das grandes cidades sejam decorrentes dos veículos automotores. “Dos gases emitidos pelos veículos automotores, 99,9% são inofensivos, mas 1% é altamente ofensivo ao homem e ao meio ambiente. Considerando o aumento de veículos nas cidades (em 2000, o número de veículos foi de 500 milhões no mundo), este 1% é extremamente significativo”, explicou.
“Na medida em que a Prefeitura abre novos trajetos, como é o caso das obras da Linha Verde, reduz os congestionamentos e facilita o tráfego de veículos, gera menos poluição. Da mesma forma, quando cria novos parques ou implanta novas praças, garante ao verde um papel fundamental na absorção do carbono. A estas medidas se somam várias outras, como as experiências com combustíveis alternativos não poluentes e as campanhas para estímulo ao uso do ônibus”, acrescenta. Mario Celso destaca, ainda, que é necessário que a população participe do esforço da Prefeitura para reduzir a poluição, usando mais o ônibus e optando por comprar veículos movidos a álcool.
O vereador lembrou estudo em andamento no Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da USP, que mostrou recentemente que o nível de poluição em Curitiba é duas vezes maior do que o tolerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim como Curitiba, outras cinco cidades que estão tendo a qualidade do ar monitorada apresentaram níveis de poluição acima dos valores de referência.
A OMS recomenda que a concentração de material particulado fino (pequenas partículas poluentes capazes de serem inaladas) não ultrapasse o limite de 10 microgramas por metro cúbico. Na capital paranaense, o índice captado foi de 21,43. São Paulo, que continua sendo a capital brasileira mais poluída, teve 30,90 microgramas por metro cúbico.