Ações da Câmara são discutidas em congresso

por Assessoria Comunicação publicado 14/05/2010 16h50, última modificação 29/06/2021 10h49
O cuidado da Câmara de Curitiba com a saúde dos servidores foi reconhecido pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), que selecionou duas experiências do Setor de Medicina de Saúde Ocupacional (SMSO) para integrarem as atividades do 14º congresso da entidade, que abre neste sábado (15) e segue até sexta-feira (21), em Gramado (RS). "Ficamos felizes com a seleção, pois os projetos foram avaliados por rigorosa comissão científica", explica a chefe do SMSO, Lilian Zimmermann de Quadros.
"O evento é uma oportunidade para a troca de experiências, pois muitas pessoas de outras regiões do Brasil e do exterior participarão da atividade", afirma Lilian. Junto com o congresso da Anamt serão realizados o I WorkShop Ítalo-brasileiro de Medicina do Trabalho e o VII Seminário Nacional de Perícias Trabalhistas. Além da chefe do SMSO, responsável pela exposição do Programa Câmara Plena Saúde no congresso, a fisioterapeuta Lilia Scandelari, coordenadora do programa de ergonomia, também participará das discussões.
Prevenção
Tanto o Câmara Plena Saúde quanto o programa de ergonomia, na opinião da médica Lilian Quadros, são parte do processo de institucionalização do setor de saúde ocupacional do Legislativo. "Na década de 90, a seção de saúde prestava atendimentos ambulatoriais. A partir de 2007, implantamos medidas que posicionam a saúde ocupacional como ferramenta de gestão, trabalhando na prevenção", afirma a chefe do SMSO.
Para Lilian, os trabalhos da Câmara de Curitiba foram escolhidos justamente por causa das ações que podem servir de modelo para ambientes administrativos, cujas atividades são de menor risco que empresas de mineração ou móveis, por exemplo, mas que precisam lidar com problemas relacionados ao absenteísmo por problemas psicológicos, drogadição ou osteo-musculares, relacionados à postura inadequada durante o trabalho.
"Parte do nosso trabalho é fazer com que os servidores entendam a ginástica laboral, por exemplo, como equipamento de proteção individual (EPI), tão importante quanto um capacete para os trabalhadores da construção civil", explica a coordenadora do programa de ergonomia, Lilia Scandelari. Ambas frisam que saúde ocupacional é um direito dos trabalhadores, atuando de forma semelhante à da saúde pública, só que para uma comunidade fechada. O médico Hélcio Noel Porrua, do SMSO, é co-autor dos dois trabalhos aprovados para o evento.