Acidentes com aquecedores preocupam vereadora
A vereadora Roseli Isidoro (PT), que preside a Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara de Curitiba, enviou expediente ao secretário de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur, cobrando providências urgentes com relação à necessidade de priorizar a regulamentação do Certificado de Vistoria de Segurança nas edificações. A parlamentar tomou a iniciativa após conhecimento do acidente que ocorreu no último sábado (22), vitimando dois jovens, encontrados mortos dentro de um apartamento na Rua Almirante Tamandaré, Juvevê, asfixiados pelo gás do sistema de aquecimento do chuveiro, e outro, na manhã desta segunda-feira (24), com a explosão do sistema de tubulação de um prédio de sete andares, na Avenida Iguaçu, Água Verde. O CVS, explica Roseli, é um certificado expedido pela Prefeitura de Curitiba, que confirma se a edificação está de acordo com as normas técnicas e demais legislações, seja no aspecto de projeto e execução ou conservação e manutenção.
A vereadora diz que a Prefeitura criou o CVS através da Lei 11.095, de 21 de julho de 2004, que trata das normas que regulam a aprovação de projetos, licenciamento de obras e atividades, execução, manutenção e conservação de obras no município. “Porém, o documento não vem sendo expedido porque é preciso a sua regulamentação”, destaca a parlamentar.
Debate
Segundo Roseli Isidoro, desde o ano passado, a Comissão de Urbanismo vem pautando debate sobre os problemas gerados pela instalação irregular de aquecedores a gás em residências e edifícios de Curitiba, alertando para a necessidade de adoção de medidas urgentes por parte da Prefeitura.
“Dados do Ministério Público do Paraná mostram que há diversos processos envolvendo morte de empregadas domésticas relacionados ao vazamento de gás. Os principais problemas que acarretam os vazamentos são prédios com deficiência de projeto, aparelhos instalados por empresas que não seguem as normas e falta de informações dos efeitos do monóxido de carbono, entre outros”, informa a vereadora. Conforme Pedro Guimarães, da Associação de Instaladores de Aquecedores a Gás, em Curitiba temos que ter atendimento diferenciado, até mesmo pela diferença climática. Comentou que 90% dos aquecedores na cidade são instalados sem que se cumpra todas as normas técnicas de segurança. “Muitos engenheiros desconhecem as normas técnicas, fornecendo dicas de instalação, o que é preocupante”, conclui.
Audiência pública
“Estamos convocando audiência pública da Comissão de Urbanismo e Obras Públicas para o dia 8 de agosto, na Câmara, para tratar deste assunto, que é extremamente grave”, finaliza Roseli Isidoro.
A vereadora diz que a Prefeitura criou o CVS através da Lei 11.095, de 21 de julho de 2004, que trata das normas que regulam a aprovação de projetos, licenciamento de obras e atividades, execução, manutenção e conservação de obras no município. “Porém, o documento não vem sendo expedido porque é preciso a sua regulamentação”, destaca a parlamentar.
Debate
Segundo Roseli Isidoro, desde o ano passado, a Comissão de Urbanismo vem pautando debate sobre os problemas gerados pela instalação irregular de aquecedores a gás em residências e edifícios de Curitiba, alertando para a necessidade de adoção de medidas urgentes por parte da Prefeitura.
“Dados do Ministério Público do Paraná mostram que há diversos processos envolvendo morte de empregadas domésticas relacionados ao vazamento de gás. Os principais problemas que acarretam os vazamentos são prédios com deficiência de projeto, aparelhos instalados por empresas que não seguem as normas e falta de informações dos efeitos do monóxido de carbono, entre outros”, informa a vereadora. Conforme Pedro Guimarães, da Associação de Instaladores de Aquecedores a Gás, em Curitiba temos que ter atendimento diferenciado, até mesmo pela diferença climática. Comentou que 90% dos aquecedores na cidade são instalados sem que se cumpra todas as normas técnicas de segurança. “Muitos engenheiros desconhecem as normas técnicas, fornecendo dicas de instalação, o que é preocupante”, conclui.
Audiência pública
“Estamos convocando audiência pública da Comissão de Urbanismo e Obras Públicas para o dia 8 de agosto, na Câmara, para tratar deste assunto, que é extremamente grave”, finaliza Roseli Isidoro.
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