Aberto na Câmara evento internacional sobre reciclagem
A Câmara Municipal de Curitiba recebeu, nesta quarta-feira (23), participantes da missão técnica internacional sobre reciclagem e manejo de resíduos promovida pelo Instituto Internacional para el Desarrollo Local (IIDEL) e a Organización para el Desarrollo de America Latina y el Caribe (Onward – Peru).
Realizado com o apoio dos vereadores João Cláudio Derosso (PSDB), presidente da Câmara Municipal, João do Suco (PSDB), líder do prefeito na Casa, Julieta Reis (DEM) e Sabino Picolo (DEM), primeiro vice-presidente, o evento busca compartilhar práticas bem sucedidas de preservação ambiental. Criado em 2005, o instituto já mobilizou 2.500 pessoas, de 25 países americanos e africanos, em intercâmbios que resultaram na execução de 185 projetos.
A abertura foi realizada no plenário da Câmara, seguida de palestra dos vereadores João do Suco e Julieta Reis sobre a lei curitibana que regulamenta o tratamento e destinação final de resíduos especiais em Curitiba, como baterias de celular, lâmpadas fluorescentes e pneus. A medida foi pioneira no Brasil ao responsabilizar produtores, comerciantes e importadores na destinação correta dos resíduos especiais.
Tecnologia e negócios
Durante três dias, as 52 pessoas vindas de El Salvador, Costa Rica, México, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai e Angola cumprirão um circuito de visitas e palestras montado para incentivar a troca de experiências entre os participantes, além do relato de casos de sucesso obtidos na administração de Curitiba, desde a década de 1970.
“Algumas pessoas pegaram voos que duraram 22 horas para vir até aqui e conhecer esta cidade que é um modelo de desenvolvimento. Não fizeram isso por que Curitiba realizou grandes obras de infraestrutura, mas sim por que a cidade soube enxergar o cidadão como o sentido da sua existência”, afirmou Félix González Polar, diretor regional do IIDEL.
O representante do instituto no Paraná, Eliel Rosa, explica que as organizações realizam eventos como este a cada dois meses. O intercâmbio pode assumir a forma de uma missão técnica, uma visita de reconhecimento ou rodada de negócios. “Nesta visita, por exemplo, há prefeitos do Caribe interessados em negociar caminhões de coleta de lixo e veículos de limpeza das ruas”, relata. Na sua criação, o IIDEL contou com o apoio do atual secretário da Fazenda do governo estadual, Cassio Taniguchi.
Pioneirismo
A lei curitibana que dispõe sobre o tratamento e destinação final diferenciada de resíduos especiais é de autoria dos vereadores João Cláudio Derosso, Julieta Reis e João do Suco. Inédita no Brasil, a legislação responsabiliza as empresas que trabalham com pneumáticos, pilhas, baterias, lâmpadas, tintas, solventes, óleos lubrificantes, equipamentos e componentes eletrônicos pelo descarte final destes produtos.
O processo é chamado de logística reversa e existe para minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e proteger a saúde pública. “Quem produz ganha muito valor agregado, daí a opção por incluir nas suas responsabilidades a destinação final dos produtos. A lei faz isso, só que de forma compartilhada”, explicou João do Suco durante a palestra. O parlamentar já foi chamado para explicar o mecanismo em outras cidades e estados brasileiros, interessados em copiar a legislação.
“A troca de informações é muito importante na área da preservação ambiental. Se nós não pudermos resolver todos os problemas em cinco anos, que façamos em trinta. O que não pode é deixar para depois”, afirmou a vereadora Julieta Reis. Também participaram do evento os vereadores Algaci Tulio (PMDB), Paulo Salamuni (PV), Noemia Rocha (PMDB), Serginho do Posto (PSDB), Professor Galdino (PSDB) e Emerson Prado (PSDB).
Realizado com o apoio dos vereadores João Cláudio Derosso (PSDB), presidente da Câmara Municipal, João do Suco (PSDB), líder do prefeito na Casa, Julieta Reis (DEM) e Sabino Picolo (DEM), primeiro vice-presidente, o evento busca compartilhar práticas bem sucedidas de preservação ambiental. Criado em 2005, o instituto já mobilizou 2.500 pessoas, de 25 países americanos e africanos, em intercâmbios que resultaram na execução de 185 projetos.
A abertura foi realizada no plenário da Câmara, seguida de palestra dos vereadores João do Suco e Julieta Reis sobre a lei curitibana que regulamenta o tratamento e destinação final de resíduos especiais em Curitiba, como baterias de celular, lâmpadas fluorescentes e pneus. A medida foi pioneira no Brasil ao responsabilizar produtores, comerciantes e importadores na destinação correta dos resíduos especiais.
Tecnologia e negócios
Durante três dias, as 52 pessoas vindas de El Salvador, Costa Rica, México, Colômbia, Bolívia, Peru, Paraguai e Angola cumprirão um circuito de visitas e palestras montado para incentivar a troca de experiências entre os participantes, além do relato de casos de sucesso obtidos na administração de Curitiba, desde a década de 1970.
“Algumas pessoas pegaram voos que duraram 22 horas para vir até aqui e conhecer esta cidade que é um modelo de desenvolvimento. Não fizeram isso por que Curitiba realizou grandes obras de infraestrutura, mas sim por que a cidade soube enxergar o cidadão como o sentido da sua existência”, afirmou Félix González Polar, diretor regional do IIDEL.
O representante do instituto no Paraná, Eliel Rosa, explica que as organizações realizam eventos como este a cada dois meses. O intercâmbio pode assumir a forma de uma missão técnica, uma visita de reconhecimento ou rodada de negócios. “Nesta visita, por exemplo, há prefeitos do Caribe interessados em negociar caminhões de coleta de lixo e veículos de limpeza das ruas”, relata. Na sua criação, o IIDEL contou com o apoio do atual secretário da Fazenda do governo estadual, Cassio Taniguchi.
Pioneirismo
A lei curitibana que dispõe sobre o tratamento e destinação final diferenciada de resíduos especiais é de autoria dos vereadores João Cláudio Derosso, Julieta Reis e João do Suco. Inédita no Brasil, a legislação responsabiliza as empresas que trabalham com pneumáticos, pilhas, baterias, lâmpadas, tintas, solventes, óleos lubrificantes, equipamentos e componentes eletrônicos pelo descarte final destes produtos.
O processo é chamado de logística reversa e existe para minimizar os impactos negativos ao meio ambiente e proteger a saúde pública. “Quem produz ganha muito valor agregado, daí a opção por incluir nas suas responsabilidades a destinação final dos produtos. A lei faz isso, só que de forma compartilhada”, explicou João do Suco durante a palestra. O parlamentar já foi chamado para explicar o mecanismo em outras cidades e estados brasileiros, interessados em copiar a legislação.
“A troca de informações é muito importante na área da preservação ambiental. Se nós não pudermos resolver todos os problemas em cinco anos, que façamos em trinta. O que não pode é deixar para depois”, afirmou a vereadora Julieta Reis. Também participaram do evento os vereadores Algaci Tulio (PMDB), Paulo Salamuni (PV), Noemia Rocha (PMDB), Serginho do Posto (PSDB), Professor Galdino (PSDB) e Emerson Prado (PSDB).
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba