A urna eletrônica do Brasil é segura? Videocast Curitiba Decide estreia com polêmica

por José Lázaro Jr. | Revisão: Brunno Abati* — publicado 09/08/2024 07h30, última modificação 12/08/2024 12h13
No 1º videocast da campanha Curitiba Decide, a Câmara de Vereadores discute a segurança das urnas eletrônicas brasileiras.
A urna eletrônica do Brasil é segura? Videocast Curitiba Decide estreia com polêmica

Especialistas listam cinco fatores pelos quais as urnas eletrônicas são seguras. (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

“Nossa melhor amiga, a urna eletrônica”. É assim que a jornalista Pedritta Marihá Garcia começou o primeiro programa da campanha Curitiba Decide, criada para incentivar o voto consciente nas Eleições 2024. Ela recebeu, nos estúdios do CMC Podcasts, três especialistas para desmistificar acusações contra o sistema eleitoral brasileiro. Disponível nos perfis da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) no YouTube e no Spotify, o videocast tem 54 minutos e simplifica os argumentos técnicos favoráveis ao sistema de votação brasileiro.

Dá para contar nos dedos da mão os cinco fatores que dão às eleições brasileiras a credibilidade internacional da qual gozam as urnas eletrônicas. A privacidade do local de votação é garantida pela cabine eleitoral, o software e o hardware estão isolados da internet, os votos registrados são criptografados e, ao serem transmitidos, são assinados digitalmente pela urna eletrônica, e, por último, os boletins de urna são divulgados instantaneamente, em paralelo à consolidação dos votos, possibilitando auditoria pela sociedade, imprensa e partidos políticos.


Quem disse isso, explicando ponto a ponto, além de contar causos reunidos em décadas de estudo e trabalho com eleições? Os especialistas que participaram do programa: Altair Olivo Santin, que é engenheiro de Computação, doutor em Cibersegurança e docente da PUC-PR; Gilmar de Deus, secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR); e o historiador Clóvis Gruner, da UFPR, que listou várias fraudes associadas ao uso do voto impresso no Brasil, antes da adoção da urna eletrônica.

“Dá para confiar na urna eletrônica? Claro que dá!”, disse a jornalista Pedritta Garcia, antecipando a resposta à falsa polêmica sobre a credibilidade das eleições no Brasil. Desta sexta-feira até o dia 6 de outubro, às terças e sextas-feiras, novos programas da campanha Curitiba Decide serão divulgados nas redes sociais da Câmara de Vereadores. Polêmicas reais e inventadas, além de muita informação, serão a matéria-prima dos próximos programas, conduzidos pelos jornalistas da CMC com especialistas e moradores da cidade.

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