70% dos músicos da oficina são curitibanos, diz diretor do ICAC

por Assessoria Comunicação publicado 08/02/2018 12h20, última modificação 26/10/2021 07h56

“70% dos músicos que participam da Oficina de Música são curitibanos”, informou Marino Galvão Júnior, diretor executivo do Instituto Curitiba Arte e Cultura (ICAC),  durante a Tribuna Livre da Câmara Municipal desta quarta-feira (7). A convite do vereador Goura (PDT), ele, além de Marcelo Cattani, presidente da Fundação Cultural de Curitiba (FCC); José Roberto Lanza, diretor de Ação Cultural da Fundação Cultural; e Janete Andrade, diretora de Música da FCC e do ICAC responderam perguntas dos vereadores sobre o evento e a cultura local (leia mais).

De acordo com Marino Júnior, a oficina é um bom momento para discutir Curitiba como destino turístico. Em resposta à vereadora Fabiane Rosa (PSDC), ele lembrou que houve a Oficina Verde, um conjunto de atividades realizado no pátio da Capela Santa Maria. Ainda na área ambiental, a Oficina de Música recebeu a Orquestra Cateura, grupo musical do Paraguai que trabalha com instrumentos reciclados; e a Ópera A Flauta Mágica, com figurinos e adereços reciclados. “Sentiu-se a necessidade de vincular as atividades da oficina com as atividades desenvolvidas ao longo do ano e o projeto Musicar faz essa ponte”, explicou.

Para Julieta Reis (DEM), falar da Oficina de Música é falar do surgimento da Fundação Cultural, que nos seus primeiros dias contou com nomes como Alfred Willer e Ênio Marques Ferreira. “Mas além deles, merecem destaque o maestro Roberto de Regina e a maestrina Ingrid Seraphim”. A vereadora indagou os convidados sobre o equilíbrio entre erudito e popular no evento. Janete Andrade, que esteve entre as primeiras turmas da Oficina de Música (ainda nos anos 80) e está há 18 anos à frente da organização, respondeu a questão. “Na direção artístico-pedagógica, a gente tem de ter o cuidado de não ter fronteira entre os gêneros, até porque, na história da música ocidental, todos os grandes compositores beberam na música popular. Foi o caso de Villa-Lobos, Mignone e Bento Mossurunga. Agora, durante a oficina, havia vários músicos eruditos sentados nas rodas de choro”, disse.

Ainda segundo Andrade, “é bom ver orquestras do mundo inteiro e saber que ali há alguém que já esteve na Oficina de Música de Curitiba”. Respondendo ao Professor Euler (PSD), que perguntou sobre o “Edital de Novas Linguagens”, José Roberto Lanza afirmou que a legislação divide as artes em clássicas e emergentes, mas há linguagens híbridas não contempladas. Atividades em que a dança, a música o cinema e a gastronomia, por exemplo, são apresentadas de forma misturada. O parlamentar promoveu, no ano passado, uma audiência pública sobre a não realização, naquele momento, da Oficina de Música. Marcelo Cattani disse a Maria Manfron (PP) que o objetivo do projeto Musicar é chegar a mil alunos em 2019.

Ainda segundo Andrade, “é bom ver orquestras do mundo inteiro e saber que ali há alguém que já esteve na Oficina de Música de Curitiba”. Respondendo ao Professor Euler (PSD), que perguntou sobre o “Edital de Novas Linguagens”, José Roberto Lanza afirmou que a legislação divide as artes em clássicas e emergentes, mas há linguagens híbridas não contempladas. Atividades em que a dança, a música o cinema e a gastronomia, por exemplo, são apresentadas de forma misturada. O parlamentar promoveu, no ano passado, uma audiência pública sobre a não realização, naquele momento, da Oficina de Música. Marcelo Cattani disse a Maria Manfron (PP) que o objetivo do projeto Musicar é chegar a mil alunos em 2019.

Parcerias
Helio Wirbiski (PPS) e Thiago Ferro (PSDB) perguntaram quanto de investimento privado foi atraído para o Carnaval e para a Oficina de Música esse ano. De acordo com o presidente da Fundação Cultural, “sem a parceria com patrocinadores e investidores privados não há como elaborar um calendário, um planejamento a longo prazo, mas isso também requer a consecução de chamamentos públicos em que haja o entrosamento entre o privado e o público”. “Além disso”, completou Cattani, “há o incentivo fiscal federal em parceria com a Caixa Econômica Federal e também as empresas estatais da união por meio de renúncia fiscal. O investimento só vem quando há credibilidade e segurança”.

Para Jairo Marcelino (PSD), se Curitiba está divulgada lá fora, é por causa do trabalho da FCC. Na mesma linha, Osias Moraes (PRB) destacou que, se a capital está na rota de turistas brasileiros e de todo o mundo, a Oficina de Música é um cartão de visita. Bruno Pessuti (PSD) lembrou da emenda voltada à encenação da Paixão de Cristo. De acordo com Tico Kuzma (Pros), o fato de o secretário e os demais convidados aceitarem um convite de um vereador da oposição [Goura], mostra que a prefeitura está disposta ao diálogo.

Sobre o Carnaval, Fabiane Rosa (PSDC) comentou que, neste sábado (10), irá desfilar como madrinha na ala da Proteção Animal pela Escola Enamorados do Samba, que trará para a avenida o enredo "mais amor por um mundo melhor". A vereadora lembra que todas as roupas e adereços que serão usados durante o desfile foram confeccionados com materiais recicláveis.

Também participaram do debate os vereadores Ezequias Barros (PRP), Geovane Fernandes (PTB), Goura (PDT), Noemia Rocha (PMDB), Pier Petruzziello (PTB) e Tito Zeglin (PDT).