“Para a História”: a saga de um livro oculto por 85 anos

por João Cândido Martins — publicado 19/05/2015 14h15, última modificação 03/09/2020 16h55
“Para a História”: a saga de um livro oculto por 85 anos

O livro “Para a História” de Rocha Pombo foi escrito entre 1894 e 1898, mas só foi publicado pela Fundação Cultural de Curitiba em 1980. (Foto: Andressa Katriny/CMC)

Nos 121 anos da morte do Barão do Serro Azul, a Câmara Municipal resgata um livro que permaneceu escondido por 85 anos e mesmo hoje, 34 anos após sua publicação pela Fundação Cultural de Curitiba, permanece um mistério. “Para a História” teria sido escrito entre os anos de 1894 e 1898 por José Francisco da Rocha Pombo, intelectual morretense (professor, jornalista, historiador, advogado e político). Durante décadas a obra foi alvo de especulações e chegou a ser mencionada por escritores, como Valfrido Piloto. Em seu livro “Profanações”, no capítulo a respeito de Rocha Pombo, afirmou que estava em posse dos originais do “Para a História”. Essa informação foi confirmada por Secundino Júnior em seu livro “Solar do Barão” (1994). Até onde se sabe, Piloto nunca tentou publicar os originais e, após sua morte em 2006, “Para a História” não foi encontrado em seu acervo.

“Eu publiquei o Para a História”, afirma o ex-prefeito de Curitiba Rafael Greca de Macedo, que em 1980 dirigia a Casa Romário Martins, núcleo de Memória da Cidade. “O livro aguardou décadas para vir a público. Publicamos o que havia no arquivo”, diz. A historiadora e professora Cassiana Lícia de Lacerda, ex-diretora do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Fundação Cultural de Curitiba desconhece a procedência do texto que deu origem àquela edição: “nunca consegui qualquer comprovação de pessoas ligadas à FCC que soubessem informar sobre os originais: apenas viram folhas datilografadas e mistério”.

No primeiro dos dois textos introdutórios de “Para a História” (que não têm autoria), consta uma lamentação: “pena que a presente publicação baseada numa das cópias datilografadas existentes em Curitiba, ciosamente guardadas saia incompleta, apesar de nossos baldados esforços em localizar os originais para confrontação, escondidos como um tesouro que sabemos existente – várias laudas de papel almaço cortado ao meio em sentido longitudinal cheias da letrinha fina, caprichada, feminina de Rocha Pombo”.

O texto segue dizendo que “este fato lamentável ocorre por razões óbvias: o julgamento severo dos personagens envolvidos no episódio e os conceitos desairosos emitidos feriram suscetibilidades, motivo por que essas laudas foram suprimidas aos originais redundando numa cópia mutilada, perceptível ao deparar-se com trechos descontínuos”. E finaliza: “Esperamos que o detentor dos originais, cônscio de sua responsabilidade, possibilite recompor o texto integral deste valioso depoimento”.

Os originais de “Para a História” nunca apareceram, e o livro não foi mais reeditado após a publicação em 1980 (que teve tiragem de 1.000 exemplares).

Empresário Schumpeteriano
Dividido em três partes, “Para a História” trata dos eventos ocorridos no Paraná por ocasião da Revolução Federalista (1893/94), em particular o envolvimento e a morte de Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, de quem Rocha Pombo era amigo pessoal. “Cada uma das partes [do livro] tem características exclusivas e diferenciadas que dão a entender que não foram todas escritas em um só momento”, declara o pesquisador Marcelo Echeverria em sua pesquisa “Rocha Pombo: relato e testemunho da Revolução Federalista no Paraná em 1894”, que trata essencialmente do livro “Para a História”.

A primeira parte do livro, a menos extensa, tem o título “Notícia Biográfica do Barão do Serro Azul”. Nela, o autor apresenta a trajetória inicial de Ildefonso Correia, nascido em Paranaguá no ano de 1845, em uma rica família da tradição ervateira local. Seu pai (Manoel Francisco Correia Júnior) enfrentou represálias políticas em razão das suas manifestações favoráveis à emancipação da comarca de Curitiba em relação à província de São Paulo. Embora tenha atraído antipatias, a militância de Manoel Francisco não impediu que Ildefonso pudesse formar-se em Humanidades pelo colégio Fraze em Nova Friburgo e, posteriormente, passar uma temporada entre Buenos Aires e Montevidéu, onde aprendeu técnicas de fabricação e comercialização da erva mate.

Uma ampla análise da atuação de Ildefonso Correia enquanto administrador e empresário se encontra no livro “A ação empresarial do Barão do Serro Azul“, de Odah Regina Guimarães Costa. A pesquisadora defende que o barão se enquadra no modelo de empresário clássico proposto pelo teórico Joseph Schumpeter, no sentido de ele ter desempenhado um papel “propulsor do sistema capitalista, atuando num capitalismo incipiente como o do Paraná na segunda metade do século XIX”. Durante muitos anos foi considerado o maior produtor de mate do mundo. Outros destaques da sua visão empresarial foram a aquisição da Impressora Paranaense (que possibilitou a inovação de rótulos coloridos nas sacas de mate) e investimentos na área madeireira.

Serro Azul teve participação em inúmeros melhoramentos públicos durante aquele período, como por exemplo, o Clube Coritibano (1882), o Passeio Público (1886), a nova Catedral (1893) e a Associação Comercial do Paraná (1890). Além disso, foi vereador por Curitiba em 1888 (chegou a exercer a presidência da Casa). Eleito deputado provincial pelo Partido Conservador, foi também presidente da província (por um breve período). Como presidente da Câmara Municipal, libertou todos os escravos que viviam na cidade alguns meses antes da abolição da escravatura assinada pela Princesa Izabel. Para Túlio Vargas, autor de “A última viagem do Barão do Serro Azul”, tal fato certamente contribuiu para que Ildefonso Pereira, um pouco antes do advento da república, ganhasse o título de barão. Dom Pedro II manifestou publicamente seu apreço por ele em diversas ocasiões.

Curitiba invadida
A segunda parte de “Para a História” tem por título “História dos acontecimentos que se deram no Paraná”. Em seu início, o autor faz a delimitação temporal dos acontecimentos “desde a entrada dos revolucionários do Sul em janeiro de 1894 até a retomada pelas forças do Governo Geral em maio do referido ano”. Em seguida, Rocha Pombo se intitula “testemunha ocular” dos eventos. “Rocha Pombo considera que por ter vivido aquele espaço, tem legitimidade para prestar “um serviço às gerações futuras” ao relatar a história dos acontecimentos vividos em Curitiba”, diz Marcelo Echeverria em seu estudo sobre “Para a História”.

Os revolucionários federalistas (também conhecidos como “maragatos”) vinham do Rio Grande do Sul com o objetivo de chegar ao Rio de Janeiro e derrubar o governo do Marechal Floriano Peixoto. No final de 1893, a Revolução Federalista se conjuga à Revolta da Armada, que tentava tomar o Rio de Janeiro por mar. Para chegar por terra ao Rio, os maragatos precisavam atravessar os estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. No trajeto dos revolucionários as violências se tornaram notórias. Relatos podem ser lidos no livro “Pica-Paus x Maragatos – a mais sangrenta guerra civil brasileira”, de Renato Mocellin. O líder dos revoltosos, Gumercindo Saraiva, aplicava um rígido código de ética, mas muitas vezes era conivente com violências de toda ordem praticadas pelos seus subordinados.

“Nada mais estranho e sensacional do que aquele espetáculo de uma turba que simulava legiões de bárbaros abatendo sobre uma terra indefesa (...). A revolução vinha inteiramente desordenada. Não havia unidade de comando nem autoridade alguma suprema que a dirigisse”, descreve Rocha Pombo.

Davis Ribeiro de Sena, oficial do Exército que escreveu sobre a Revolução Federalista no volume 1 da edição de 1999 da revista do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, não deixa dúvidas quanto à violência dos soldados revolucionários. Para ele os governantes federalistas (maragatos) foram inclementes com seus adversários aparentemente derrotados em definitivo. Sena lembra das palavras do general Bernardino Bormann, que em seu livro “Dias Fratricidas” faz a seguinte afirmação: “o que se passou depois da capitulação da Lapa é indigno da História, pertencendo mais aos anais do crime. Muitos simpatizantes republicanos foram sumariamente justiçados (a maioria pelo processo infame da ‘corbata colorada’ - degola) sem despertar a menor compaixão”.

Entende-se, portanto, o terror que se instalou junto à população de Curitiba diante da proximidade dos revoltosos, que em 19 de janeiro de 1894 haviam tomado a cidade de Tijucas e promoviam um violento cerco contra a Lapa que durou exatos 26 dias, só se encerrando com a morte do general Gomes Carneiro, em 11 de fevereiro. A tomada de Paranaguá alguns dias antes pelo almirante revoltoso Custódio de Melo foi fundamental na decisão do vice-governador Vicente Machado em transferir a capital do estado para Castro (sua cidade natal). Ele se deslocou em companhia de todos os integrantes da força de segurança (entre outros funcionários) que se encontravam em Curitiba. A cidade ficou à mercê dos invasores que entraram sem enfrentar qualquer resistência. A população recorreu então ao Barão do Serro Azul, que se viu na situação de liderar uma junta comercial para organizar o pagamento de um “empréstimo de guerra” aos revoltosos (a única maneira de garantir a segurança pública).

A cidade invadida ocupou-se de promover festas para amainar o ânimo dos maragatos. “Durante mais de dois meses, Curitiba teve uma vida espetaculosa, festiva, pontuada apenas de crispações instantâneas e de arrepios mais ou menos fortes”, lembra Rocha Pombo. Ele cita o aniversário da esposa do barão, que contou com a presença de líderes maragatos no térreo do Solar (palacete) da rua do Serrito (atual Carlos Cavalcanti), enquanto soldados legalistas (que haviam lutado na Lapa) permaneciam escondidos no sótão. O fato é que brindes e discursos foram feitos na sala de estar de Ildefonso, como lembrou Túlio Vargas em seu livro sobre o barão, e isso foi levado em consideração quando do retorno das tropas legalistas à Curitiba. O fator que mais contribuiu, no entanto, para sua prisão foi a participação direta e articuladora no empréstimo de guerra.

“O seu grande ‘crime’ foi esse do empréstimo de guerra. Para avaliar dos intuitos que animavam o barão (...) basta lembrar que inúmeros adiantamentos fez a sua firma comercial a pequenos comerciantes que assim viram seus compromissos saldados perante o governo provisório. Foi ele o mais sacrificado pelo histórico empréstimo que o levou às grotas da Serra do Mar”, disse Osvaldo Pilotto em seu discurso durante a inauguração da herma do barão na praça Miguel Couto em 20 de maio de 1944 (conforme registro no Boletim do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, volume XXIV, 1974).

O tempo perdido pelos maragatos em cercar a cidade da Lapa garantiu ao Marechal Floriano Peixoto a oportunidade de reforçar a esquadra (com ajuda dos Estados Unidos) e também organizar mais tropas para fazer a defesa de São Paulo. Gumercindo Saraiva ordenou então o retorno dos maragatos ao Rio Grande do Sul. Em menos de dois dias os revoltosos abandonaram Curitiba. Restava aguardar as tropas legalistas.

Excessos
A descrição da violenta morte do barão fuzilado em companhia de cinco companheiros no quilômetro 65 da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá na madrugada de 20 de maio de 1894 é o momento mais contundente da terceira parte de “Para a História”, cujo título é: “Dos Excessos da Legalidade Triunfante”. Mas não só. Rocha Pombo também trata das prisões e mortes acontecidas durante a perseguição que se seguiu ao retorno das tropas legalistas a Curitiba. A segurança da cidade ficou ao encargo do general Ewerton Quadros e de seus imediatos Ataliba Lepage e Joaquim Augusto Freire, que, conforme o relato de Rocha Pombo (e outros autores) instalaram um regime de verdadeiro terror.

A primeira atitude autoritária foi promover a demissão em massa de todos os servidores públicos que permaneceram na cidade durante a invasão. De carteiros a desembargadores, os funcionários públicos que permaneceram em Curitiba perderam seus empregos. Depois disso, qualquer um que eventualmente tivesse negociado o que quer que fosse com maragatos passou a ser classificado como traidor. Havia tantas pessoas detidas que o antigo Teatro São Theodoro (que se localizava onde hoje é a Biblioteca Pública) foi utilizado como prisão. Centenas permaneceram amontoados no interior do prédio durante meses sem as menores condições de higiene.

A essa altura, sair para a rua podia significar a prisão ou a morte sumária. Conforme Rocha Pombo, “o condenado era a desoras (noite avançada) conduzido sempre debaixo dos chufos dos soldados até o quartel general e dali (recebia) a senha convencionada para o Cemitério Público onde era supliciado junto da cova já aberta”. Ele também menciona fuzilamentos nos muros do cemitério.

“O que se passa ante meus olhos excede a todas as loucuras humanas, filia-se à ordem dos crimes que vêm da noite moral, que bradam para as alturas e que parecem ficar pesando eternamente sobre a cabeça dos povos. Essas desgraças, estes horrores; os gemidos de uns, no meio dos ímpios desplantes dos irmãos, ó Senhor, não encontram símile em tempo algum, na história de nação alguma!” exclama Rocha Pombo.

Para o pesquisador Marcelo Echeverria, “percebe-se que Rocha Pombo faz, ao mesmo tempo que uma narrativa histórica, um desabafo. Ele queria contar o que viveu, o que sentiu e fazer saber ao mundo que aqueles que estiveram no Paraná naquele período presenciaram uma monstruosidade que maculou para sempre a civilização deste país (...)”.

O trecho mais extenso (e emocional) da terceira parte de “Para a História” diz respeito à prisão do Barão do Serro Azul, seus dias de carceragem e, finalmente, a última viagem que culminou em seu assassinato no quilômetro 65 da estrada de ferro. Ildefonso recebeu inúmeros conselhos para fugir da cidade, mas não o fez porque em momento algum julgou ter cometido algo errado, e acreditava na seriedade de um julgamento imparcial, o que não aconteceu.

Maria José Correia, a viúva do barão (conhecida como Dona Cotinha) não se calou e resolveu encaminhar uma carta a José da Costa Azevedo, o Barão de Ladário, que ocupava uma cadeira no senado. No texto, entre outras afirmações, a baronesa acusava Vicente Machado pelas mortes na Serra do Mar. O senador leu a carta em plenário e houve uma intensa repercussão negativa contra Machado, fazendo com que ele fosse obrigado a se defender. “Nos anos seguintes mesmo tendo a hegemonia na política do Paraná Vicente Machado não conseguiu se livrar da pecha de ter sido um dos responsáveis pela chacina da Serra do Mar”, diz Renato Mocellin em “Pica-Paus x Maragatos”. Esta tese também foi adotada por Rocha Pombo em “Para a História”.

Vicente Machado estabeleceria total comando sobre o estado até sua morte em 1906. Nomes como David Carneiro e Dario Vellozzo se pronunciaram em sua defesa. Hoje é consenso entre os historiadores que não há como determinar com precisão a origem da ordem que resultou na morte do Barão e de seus companheiros.

Depois dos eventos de 1894, Rocha Pombo mudou-se para o Rio de Janeiro onde iniciou uma longa produção de livros históricos (com direito a polêmicas com Capistrano de Abreu). Faleceu em 1933, dias antes de assumir a cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras.

O livro “Para a História” poderia ser apenas uma simples curiosidade dentro de sua obra, mas os estudiosos fazem outra leitura: “a reprovação à nascente República que [Rocha Pombo] já havia anunciado no plano da ficção [romance Petrucello, publicado em 1892] confirma-se no âmbito do relato histórico [“Para a História”]; a Revolução Federalista aprofundou sua desilusão com o presente e seu sentimento de exílio perante a modernidade, presente em Petrucello. No entanto, Rocha Pombo continuou sonhando com utopias capazes de libertar a sociedade da crueldade e da insensibilidade da vida moderna, mediante seu engajamento no movimento anarquista”, argumenta Amélia Siegel Correia, autora da pesquisa “Imprensa e Política no Paraná”, defendida no mestrado em sociologia da UFPR em 2006.

Autoria questionada
“Tive ocasião de pesquisar recentemente sobre o livro Para História, que não acredito ser obra de autoria de Rocha Pombo e sim de Leôncio Correia”, diz a professora Cassiana Lacerda, acrescentando mais um questionamento ao rol de mistérios que cercam o livro. Em conversa com a Assessoria de Imprensa da Câmara, ela listou uma série de fatores que conduzem a esta conclusão.

“Rocha Pombo não estava em Curitiba por ocasião dos eventos”, diz ela. “Como protestante, ele nunca evocaria santos da Igreja Católica. Além disso, ao contrário do que é aludido no livro, Rocha Pombo nunca foi redator do Diário do Comércio, jornal pertencente ao Barão, mas Leôncio Correia sim”. Cassiana destaca que Leôncio, além de ser parente do Barão, lhe devia muitos favores, mas não podia defendê-lo, pois integrou o exército legalista e lutou no Cerco da Lapa. “Leôncio Correia esperou até a década de 1940 para sair em sua defesa [com a biografia O Barão do Serro Azul]. E note: nunca acusa Vicente Machado”, enfatiza a professora.

Essa biografia, lançada em 1942, contém um capítulo que foi reproduzido integralmente em 1980 como sendo a primeira parte de “Para a História”, lembra Cassiana Lacerda, que finaliza: “tive acesso aos manuscritos de Rocha Pombo e nada havia sobre a Revolução Federalista, nem mesmo em suas anotações à ‘História do Brasil’”, obra publicada entre 1905 e 1915 em dez volumes.

A tudo isso acrescente-se o fato de que Leôncio Correia ocupou diversos cargos públicos até sua morte em 1950. Certamente não lhe convinha uma rixa com uma família poderosa da cena política paranaense. Compete aos historiadores dizer se essas circunstâncias fizeram com que ele inventasse o mito de um livro que até hoje assombra a historiografia paranaense.


Agradecimentos:
Ouvidoria Municipal
Divisão de Biblioteca e Referência Legislativa
Seção de Reprografia

 

Referências Bibliográficas

Corrêa, Amélia Siegel. Imprensa e Política no Paraná: Prosopografia dos redatores e pensamento republicano no final do século XIX. Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre em Sociologia, ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia, no Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2006.
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/handle/1884/6053


Costa, Odah Regina Guimarães. Ação empresarial do Barão do Serro Azul: subsídios para o estudo da industrialização no Paraná. Série Estudos Paranaenses. Grafipar/Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte. Curitiba, 1981

Echeverria, Marcelo Silva. Rocha Pombo: relato e testemunho da Revolução Federalista no Paraná em 1894. Monografia apresentada à disciplina de Estágio Supervisionado em Pesquisa Histórica como requisito parcial à conclusão do Curso de História, Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2009.
http://www.historia.ufpr.br/monografias/2009/2_sem_2009/marcelo_silva_echeverria.pdf

Lacerda, Cassiana Lícia de. 1894 – Curitiba oblíqua e dissimulada em tempos de revolução. Revista Idéias, 19.06.2014
http://www.revistaideias.com.br/?/cultura/1446/1894-curitiba-obliqua-e-dissimulada-em-tempos-de-revolucao/

Mocellin, Renato. Pica-Paus x Maragatos: a mais sangrenta guerra civil brasileira. Editora Conceito. Curitiba, 2014.

Pombo, Rocha. Para a História. Fundação Cultural de Curitiba. Curitiba, 1980.

Sêga, Rafael Augustus. Tempos Belicosos: a Revolução Federalista no Paraná e a rearticulação da vida político-administrativa do estado (1889-1907). 2ª. Edição. Instituto Memória. Curitiba, 2008.

Sena, Davis Ribeiro de. 1894: Paraná em chamas. Boletim do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, volume 1. Curitiba, 1999.

Vargas, Túlio. A última viagem do Barão do Serro Azul. 2ª edição (2003), 2ª reimpressão (2009). Editora Juruá. Curitiba, 2009.