CPI critica nova ausência da Dataprom em acareação sobre bilhetagem eletrônica
O proprietário da Enterhelp, Wanderlei Lima, compareceu à acareação, cancelada devido à ausência do presidente da Dataprom. (Foto – Anderson Tozato)
A CPI do Transporte Coletivo da Câmara de Curitiba cancelou, pela segunda vez, a acareação entre a Dataprom, responsável pela manutenção da bilhetagem eletrônica, e a Enterhelp, que já prestou o serviço. O proprietário desta, Wanderlei Lima, compareceu à acareação, mas o presidente da primeira empresa, Alberto Mauad Abujamra, informou estar em viagem.
“Estranhamos esse comportamento do Abujamra. Quando a acareação foi aprovada ele estava presente e se comprometeu a vir, mas agora toda vez que é convocado inventa uma viagem”, disse o presidente do colegiado, Jorge Bernardi (PDT), um dos vereadores a criticar a ausência. No entanto, em sua avaliação, a atividade não é essencial para a conclusão dos trabalhos, pois já há indícios suficientes do “superfaturamento” de R$ 0,02 por passagem (no pagamento à manutenção da bilhetagem) e se aproxima o fim do prazo da CPI.
Bernardi afirmou que a Dataprom e a Enterhep enviaram documentos ao colegiado especial – o que, por meio de um princípio do direito, dispensaria a prova testemunhal. “Vamos esmiuçar essas informações”, declarou. Bruno Pessuti (PSC) ponderou que a acareação não teria impacto na elaboração do relatório, mas poderia apontar quem mentiu em testemunho aos vereadores.
A decisão sobre reagendar a acareação será debatida em reunião administrativa. A atividade foi proposta por Tiago Gevert (PSC), devido às contradições e troca de acusações entre a Dataprom e a Enterhelp. Por sugestão do vice-relator, Valdemir Soares (PRB), também havia sido convidado o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp).
Diligência
A manutenção da bilhetagem eletrônica será mote de diligência à Urbs nesta sexta-feira (18), às 10h. O propositor da atividade, Chico do Uberaba (PMN), disse que os vereadores averiguarão “in loco” respostas a questionamentos sobre a continuidade da prestação do serviço pela Dataprom.
A CPI aponta preocupação com a suposta informalidade do contrato para a manutenção da bilhetagem. Uberaba e Soares criticaram a “lentidão” da Urbs para apresentar respontas a requerimentos. “A CPI tem um prazo. O Roberto Gregório (presidente) veio aqui e disse que estava à disposição, mas a Urbs deveria ser mais ágil, por uma questão de respeito”, apontou o vice-relator.
“Estranhamos esse comportamento do Abujamra. Quando a acareação foi aprovada ele estava presente e se comprometeu a vir, mas agora toda vez que é convocado inventa uma viagem”, disse o presidente do colegiado, Jorge Bernardi (PDT), um dos vereadores a criticar a ausência. No entanto, em sua avaliação, a atividade não é essencial para a conclusão dos trabalhos, pois já há indícios suficientes do “superfaturamento” de R$ 0,02 por passagem (no pagamento à manutenção da bilhetagem) e se aproxima o fim do prazo da CPI.
Bernardi afirmou que a Dataprom e a Enterhep enviaram documentos ao colegiado especial – o que, por meio de um princípio do direito, dispensaria a prova testemunhal. “Vamos esmiuçar essas informações”, declarou. Bruno Pessuti (PSC) ponderou que a acareação não teria impacto na elaboração do relatório, mas poderia apontar quem mentiu em testemunho aos vereadores.
A decisão sobre reagendar a acareação será debatida em reunião administrativa. A atividade foi proposta por Tiago Gevert (PSC), devido às contradições e troca de acusações entre a Dataprom e a Enterhelp. Por sugestão do vice-relator, Valdemir Soares (PRB), também havia sido convidado o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp).
Diligência
A manutenção da bilhetagem eletrônica será mote de diligência à Urbs nesta sexta-feira (18), às 10h. O propositor da atividade, Chico do Uberaba (PMN), disse que os vereadores averiguarão “in loco” respostas a questionamentos sobre a continuidade da prestação do serviço pela Dataprom.
A CPI aponta preocupação com a suposta informalidade do contrato para a manutenção da bilhetagem. Uberaba e Soares criticaram a “lentidão” da Urbs para apresentar respontas a requerimentos. “A CPI tem um prazo. O Roberto Gregório (presidente) veio aqui e disse que estava à disposição, mas a Urbs deveria ser mais ágil, por uma questão de respeito”, apontou o vice-relator.
Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba
registrado em:
CPI Transporte Coletivo